sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Contra as Leis da Robótica de Isaac Asimov...

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. CITAÇÃO EM http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_da_Rob%C3%B3tica

As Três Leis da Robótica são leis que foram elaboradas pelo escritor Isaac Asimov em seu livro de ficção I, Robot ("Eu, Robô") que dirigem o comportamento dos robôs. São elas:

1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou a Segunda Lei.

O objetivo das leis, segundo o próprio Asimov, era tornar possível a existência de robos inteligentes (as leis pressupõem inteligência suficiente para distinguir o bem do mal) e que não se revoltassem contra o domínio humano. Adicionalmente, ainda segundo o próprio Asimov, as leis lhe deram o mote para um número grande de histórias, baseadas em diferentes interpretações das leis.

Comentários:
@marcpbb: Eu discordo das Leis da Robótica propostas pelo autor Isaac Asimov.
Os avanços em pesquisas, tais como o ousado projeto Rússia 2045, indicam que há possibilidades de escanearmos dados completos do cérebro humano, de todo o sistema, e transferi-los para uma plataforma não-biológica, onde seriam uma cópia em linguagem convertida, com possibilidades de expansão e simulação de raciocínio entre os dados (informações, fatos, emoções, etc, tudo o que se extrai por escaneamento como cópia de determinado cérebro humano). Dessa forma, o sistema, uma vez funcionando seria uma "alma" completa humana, copiada, mas completa e funcional. Teria emoções, estabeleceria conexões entre dados, emoções, fatos, criaria novas informações através de razão. Acredito, portanto, que as leis devem ser iguais entre humanos biológicos e robôs, ou seres humanos digitais. Robôs racionais e possuidores de sentimentos não são diferentes de humanos para mim. Ambos merecem respeito, dignidade, oportunidade. Os direitos e deveres devem ser absolutamente iguais. Um não deve em hipótese alguma ser escravo do outro ou viver condicionado às ordens do outro sem opções. Isso é escravidão. Eu certamente apoiaria massivamente movimentos contra a escravidão dos humanos digitais. Acredito que estamos muito perto das conversões de sistemas intelectuais humanos biológicos para sistemas não biológicos. A humanidade caminha para a libertação dos corpos físicos biológicos e de seus limites. O que não impede a co-existência dos seres biológicos e dos seres não-biológicos. Ambos são seres, ambos são "máquinas", sejam celulares naturais ou 100% tecnológicas. Isso não importa! O que importa é o lado "humano", os valores sociais de co-existência! O respeito pelos limites uns dos outros, a valorização das diferenças, da importância e das possibilidades de todos os seres da Terra.

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