segunda-feira, 12 de abril de 2010

AS APRESENTADORAS...

O TEXTO ABAIXO É UMA INTERVENÇÃO CRÍTICA CONSTRUTIVA SOBRE A REPORTAGEM E SOBRE O COMENTÁRIO DE NÚMERO UM, PUBLICADOS PELA OPINIÃO E NOTÍCIA NO LINK: http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/biografias/dilma-rousseff-um-historico/?ga=nf

por Marcos Paulo Blasques Bueno

Discordo da opinião de Beraldo. Não acredito que o currículo de Dilma seja assim incomparável. Há outros currículos mais capacitados em nosso país, infelizmente, seus donos não se aventuram na política. Porém Dilma é esforçada, tem suas limitações e falhas como todo ser humano. É uma mulher corajosa. Não tenho a informação sobre o resultado das investigações sobre as questões mais graves em que ela esteve envolvida e, por isso, não posso julgar sua integridade.

Confesso que estou ansioso para termos uma mulher presidente, mas apesar de minhas colocações no parágrafo acima, eu não escolheria Dilma.

Talvez eu preferisse em seu lugar até a Hebe Camargo, certamente ela seria tão "cativante" como foi o Lula em seus mandatos e continuaria bem sua política. Hebe não usaria boné como Lula, mas ela daria "selinhos" em todos os presidentes do mundo, chamaria todos de... "Graxchxchxiiinha!". Hebe valorizaria o trabalho de todo mundo que ela visse pela frente. Estimularia as grandes empresas a doarem bilhões para as ONGs, escolas, hospitais, etc, para isso, ela faria programas especiais tradicionais de DISQUE E DOE, no SBT, claro. O "Fome Zero" em suas mãos seria realmente um sucesso. Nem imagino então o "Bolsa Família". A arte também teria espaço novamente no Brasil e o acesso cultural 'erudito' seria maior. Ela ganharia enfim o Nobel da Paz e Oprah viria visitar o Planalto. Xuxa seria a vice-presidente, proporcionaria educação de qualidade a todos os "baixinhos", além de expandir a Teleducação para todas as partes do Brasil e do mundo. Ana Maria Braga também estaria na equipe, assim como Márcia, Olga, Gabi, entre outras mulheres ousadas, convictas e poderosas, seriam ministras da defesa, do trabalho, etc, SuperNanny seria ministra da educação, obvio. Talvez Ivete se tornasse ministra da cultura, indicada por Xuxa.

Faço essas colocações acima para demonstrar que, na própria mídia de massas, encontramos mulheres fortes, corajosas, com currículos impressionantes, ousadas, que possuem a mesma 'possibilidade ou capacidade' de mudar o Brasil que Dilma. Somos todos capazes, mas é o caráter e a integridade que definem quem melhor representaria o Brasil, não somente seu currículo, não somente um CV contendo quantas vezes a pessoa foi presa ou roubou políticos para dar aos pobres, como um Robin Wood solto por aí em tempos de ditadura. Dilma teria que ser ainda mais forte que foi durante as torturas, o câncer e os puxões de seu caozinho no parque durante seu Cooper matinal.

Fica a pergunta: Se a elegermos, será que ela corresponderá às espectativas? Ou fechará as portas da confiança para o futuro da representatividade feminina na presidência do país? Dilma, se você entrar, não decepcione suas eleitoras e eleitores, seja mais forte que Oprah, Hebe, Xuxa, Gabi, Márcia, Braga, Ivete, SuperNanni, etc, JUNTAS.

Obs. Também acredito que houve uma falha do jornalista na pesquisa. Quando o jornalista cita sua investigação sobre a pós-graduação de Dilma, comunica que não obteve retorno da Unicamp sobre a formação da candidata. Bem, o jornalista poderia acessar o currículo lattes da acadêmica e verificar por ali se suas pesquisas foram concluídas. Outra possibilidade era a de procurar seu orientador de projeto que, com certeza, responderia se ela defendeu o mestrado, se entregou sua tese, se qualificou para doutorado direto, etc. A colocação realizada pelo jornalista a respeito do retorno da Unicamp acarreta uma interpretação tendendiosa de que foi a Universidade que não quiz dar a informação por algum motivo qualquer como displicência, falta de profissionalismo ou coisas assim. Na verdade, o jornalista necessitaria buscar a tese de Dilma on-line, conversar com a CAPES caso não a encontrasse ou investigar pessoalmente no departamento de pós-graduação do respectivo instituto, lá dentro da cidade universitária de Campinas. É evidente que um telefone de contato simples de um complexo universitário grande como a Unicamp não é suficiente para prestar a informação com propriedade. Em assuntos de pós-graduação no Brasil nas universidades como USP, UNICAMP e UNESP, informações sobre processos assim são obtidas no próprio instituto e departamento, muitas vezes, pessoalmente nas secretarias.

Grande "musicabraço cineanimado" a todos,

MARCOS PAULO BLASQUES BUENO
Compositor, Regente e Cineasta
http://marcospauloblasquesbueno.blogspot.com

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